Quem sou eu

Minha foto
Memórias de um amor eterno ...Espírito livre, coração rebelde, pensamento caótico, em busca da energia que prendeia meu espirito... Não ando por caminhos traçados, o destino que me guia e q me guiou, e me fez seguir a trilha e encontrar meu rumo. o dono de mim são meu sonhos... minha vontade é meu guia... Meus sonhos minha bússsola... Os amigos meu ancoradouro... Meus pais meu porto seguro... Sigo em busca do meu NORTE... Algumas pessoas passam a vida toda correndo insanamente atrás da felicidade, enquanto outros a criam. Hj a felicidade existe dentro de mim, . Minha natureza é assim, sorrir, caminhar, sonhar, viver.....

9 de agosto de 2007

VIVER?

A vida dura muito pouco tempo, como diz Emília, é um eterno pisca-pisca... E num piscar de olhos, simplesmente paramos de existir. Apenas tudo acaba! Temos só que nos preparar para o novo que sempre vem.
A vida realmente é muito curta, isso às vezes nos faz temer, nos faz sentir as piores coisas que as pessoas possam imaginar. Ai, ai... é justamente nesse momento que sinto pena dos covardes, não dos que decidem por algum motivo, encurtar mais e mais as suas vidas, mas sim daqueles que se escondem atrás de máscaras, ternos, carros de luxo, riquezas, pobrezas, desencontros, ilusões... ilusões e desilusões.
A Física Quântica hoje nos diz que nada existe. E isso é muito sério! Tão sério como a ciência consegue nos explicar a origem de tudo: o nada.É verdade, para aqueles que ainda não sabem tudo começou do nada e o nada começou do todo. Quem será o todo então?
Não quero falar sobre o fim da vida, definitivamente não tem nada a ver comigo falar sobre o fim. Até mesmo porque, para aqueles que me conhecem sabe que o que eu gosto mesmo é do início, há... começar... iniciar algo é lindo... mas também admiro os que começam, desenvolvem e concluem. Acho isso uma dádiva! É por isso que sempre me observo, me cobro e peço para não só começar algo, mas para ter a graça de terminar. Que maravilha a obra concluída!
Como seria a vida então?
Acredito que a vida deve ser vivida, experimentada, vivenciada, aproveitada ao máximo, cada momento, cada segundo, cada grão de areia que cai, cada movimento do sol marcado no relógio, enfim, intensamente. Viver intensamente ao meu ver é começar a fazer o que se quer. É ter prazer em poder respirar. É entender que o maior presente que temos na vida é o agora. É ter dignidade de acreditar e lutar por aquilo que acreditamos. É ser coerente e íntegro, não com o outro, mas conosco mesmos, é isso! Não existe ética. O que existe é coerência! Acredito que no momento em que formos coerentes com nós mesmos, automaticamente somos coerentes com os outros, aí, não há necessidade de ética. Não há necessidade de Lei. Não há necessidade de regras. Não há necessidade de se esconder (a não ser que seja por brincadeira).
Vivemo-nos então!
Há... a vida pra alguns também é correr atrás da felicidade. Será que essas pessoas perguntaram-se já, o que é felicidade? Ela vem até nós ou as buscamos? Falando essas coisas lembrei-me de Quintana quando diz que temos que cuidar das flores de nosso jardim para que as borboletas venham até nós. Acredito que essa é a melhor metáfora sobre a suposta felicidade.
Felicidade pra mim é esperança. E esperança é acreditar em algo. Algo que nos surpreenderá quando menos preparados estivermos, acredito que é algo que de repente surgirá em nossa frente, sem nos perguntar se é isso que queremos, se estamos prontos ou se pedimos. Simplesmente vem. E pronto. Acontece!
Sei que ela existe. Pelo menos a minha! Sei porque a experimentei recentemente, não que não tivesse experimentado antes, mas que foi a pouco. Até que parou de ser. Sei disso porque meu coração aflito e ansioso estava tranqüilo. Acho que isso se chama felicidade.
Talvez essa felicidade pode estar em pequenas coisas, pequenos gestos, em poucos movimentos.
A questão que me motivou a escrever essa... esse... sei lá o que é isso, foi a seguinte frase que está no filme – Em Busca da Terra do Nunca: Quando achamos um lampejo de felicidade nesse mundo, sempre há os que querem destruir. E isso é um fato? Você já reparou que quando tudo está bem alguém ou algo sempre colabora para o seu fim. Antes fosse a destruição de Shiva, pelo menos saberíamos que recomeçaria, de um outro jeito, mas começaria de novo.
O problema, a meu ver, não é quando outro(a) tenta acabar com aquilo que sentimos, até mesmo porque com todas as forças e energias existentes nesse mundo sabemos que isso pode acontecer. Minha inquietação é: Por que, se já tem gente lutando pra isso, nós ainda colaboramos? O outro querer acabar com a minha felicidade é aceitável, mas eu acabar com a minha própria felicidade é inadmissível! Já não basta às outras forças? Eu tenho mesmo que colaborar com isso?
Esse é o meu problema? Temos que mudar nossa forma de ver as coisas, de ver o mundo, não nos privemo-nos de nada! Vivemo-nos o tudo!! Experienciemo-nos!!!
Ta aí! É isso que vou fazer cada vez mais e mais, não importa as quedas e tropeços. Vou viver! Agora entendo melhor as palavras de um dos últimos profetas de nossos tempos. Há pessoas que simplesmente existem e passam a vida toda sem viver. Qual a graça nisso?
A partir de hoje estou assumindo um compromisso comigo mesmo! Vou viver.. Não importa o que aconteça viverei, cada vez mais... mais... e mais... muuuuuito mais!
Leandro Garcia Resende

Nenhum comentário: