Já notaram que esses dois sentimentos são completamente distintos?
A paixão é cega, violenta, possessiva, egoísta, mas ao mesmo tempo move o ser humano a conquistar as suas ambições, seus desejos e desperta para os sonhos.
Já o amor é um sentimento de paz, tranqüilidade, de compartilhamento, de esperar sempre pela felicidade de quem (ou do que) você ama em primeiro lugar do que da sua.
Parece que na maioria dos momentos da vida é a paixão está no domínio da nossa mente, da sociedade, onde a possessividade, o EU, controla todos os atos. O pensamento está focando somente nos objetivos, o ser humano fica incendiado e embriagado pelas sensações provocadas pelas conquistas e está longe de pensar em dividir. A sede por buscar mais e mais faz com que ele não fique saciado facilmente.
Mas há momentos que a vida é marcada pelo sentimento de amar. O Homem passa a buscar a felicidade não mais pelas suas conquistas individuais, e sim pela conquista coletiva ou pela necessidade de ver quem (ou o que ama) bem, mesmo que não seja seu objetivo primário pessoal.
Vem ai então a pergunta. São sentimentos antagônicos ou complementares? Pode-se amar com paixão? Ou a paixão é um sentimento primata e o amor um sentimento de evolução?
Hoje eu vejo que vivemos em uma sociedade amplamente ligada a paixão. Onde o Homem não busca a coletividade e sim os valores individuais. Mas o que seria viver em uma sociedade fraterna, onde a busca do crescimento e a evolução está ligada a coletividade, ao “amar o próximo como a nós mesmos”, onde as conquistas passam a ser divididas e não há mais vencidos ou derrotados? Essa sociedade é utópica?
Eu particularmente acho que não, porém muito difícil a ser atingida a curto/médio prazo, afinal nós estamos vivendo na paixão, que nos cega, e nos torna incapazes de ver o sentimento maior que é o Amor.
30 de agosto de 2007
23 de agosto de 2007
CARTA 1
O bom da vida é ter problemas para resolver, pois assim estamos fazendo a nossa parte e vivendo... ninguém sem problemas pode ser feliz, pq quem não tem coisas para resolver ta apenas existindo.. não vive.... só não podemos nos perder e nos entregar qdo algum problema surge... nem achar q sofrer faz parte... precisamos saber qdo um problema não pode ser resolvido e ele nos leva cada vez mais para baixo... deixar ele de lado esuqecer dele.. pois senão estaremos dando murro em ponta de faca.. e isso nos impede de viver... e viver bem ... a vida é para ser vivida.. e é sim... mas bem vivida... a vida é boa demais para sermos triste e viver sofrendo... o sofrimento é bom pq nos faz crescer, mas precisamos saber q hora q ele ta demais e nos impedido de crescer, e principalmente tirando o brilho do olhar e o sorriso do rosto ( quem inventou o tempo deixou o tempo faltar falta tempo pro sorriso para ver a cça brincar) “TUDO tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar; tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar; tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora; tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar; tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.” (Eclesiastes 3: 1-8)
9 de agosto de 2007
VIVER?
A vida dura muito pouco tempo, como diz Emília, é um eterno pisca-pisca... E num piscar de olhos, simplesmente paramos de existir. Apenas tudo acaba! Temos só que nos preparar para o novo que sempre vem.
A vida realmente é muito curta, isso às vezes nos faz temer, nos faz sentir as piores coisas que as pessoas possam imaginar. Ai, ai... é justamente nesse momento que sinto pena dos covardes, não dos que decidem por algum motivo, encurtar mais e mais as suas vidas, mas sim daqueles que se escondem atrás de máscaras, ternos, carros de luxo, riquezas, pobrezas, desencontros, ilusões... ilusões e desilusões.
A Física Quântica hoje nos diz que nada existe. E isso é muito sério! Tão sério como a ciência consegue nos explicar a origem de tudo: o nada.É verdade, para aqueles que ainda não sabem tudo começou do nada e o nada começou do todo. Quem será o todo então?
Não quero falar sobre o fim da vida, definitivamente não tem nada a ver comigo falar sobre o fim. Até mesmo porque, para aqueles que me conhecem sabe que o que eu gosto mesmo é do início, há... começar... iniciar algo é lindo... mas também admiro os que começam, desenvolvem e concluem. Acho isso uma dádiva! É por isso que sempre me observo, me cobro e peço para não só começar algo, mas para ter a graça de terminar. Que maravilha a obra concluída!
Como seria a vida então?
Acredito que a vida deve ser vivida, experimentada, vivenciada, aproveitada ao máximo, cada momento, cada segundo, cada grão de areia que cai, cada movimento do sol marcado no relógio, enfim, intensamente. Viver intensamente ao meu ver é começar a fazer o que se quer. É ter prazer em poder respirar. É entender que o maior presente que temos na vida é o agora. É ter dignidade de acreditar e lutar por aquilo que acreditamos. É ser coerente e íntegro, não com o outro, mas conosco mesmos, é isso! Não existe ética. O que existe é coerência! Acredito que no momento em que formos coerentes com nós mesmos, automaticamente somos coerentes com os outros, aí, não há necessidade de ética. Não há necessidade de Lei. Não há necessidade de regras. Não há necessidade de se esconder (a não ser que seja por brincadeira).
Vivemo-nos então!
Há... a vida pra alguns também é correr atrás da felicidade. Será que essas pessoas perguntaram-se já, o que é felicidade? Ela vem até nós ou as buscamos? Falando essas coisas lembrei-me de Quintana quando diz que temos que cuidar das flores de nosso jardim para que as borboletas venham até nós. Acredito que essa é a melhor metáfora sobre a suposta felicidade.
Felicidade pra mim é esperança. E esperança é acreditar em algo. Algo que nos surpreenderá quando menos preparados estivermos, acredito que é algo que de repente surgirá em nossa frente, sem nos perguntar se é isso que queremos, se estamos prontos ou se pedimos. Simplesmente vem. E pronto. Acontece!
Sei que ela existe. Pelo menos a minha! Sei porque a experimentei recentemente, não que não tivesse experimentado antes, mas que foi a pouco. Até que parou de ser. Sei disso porque meu coração aflito e ansioso estava tranqüilo. Acho que isso se chama felicidade.
Talvez essa felicidade pode estar em pequenas coisas, pequenos gestos, em poucos movimentos.
A questão que me motivou a escrever essa... esse... sei lá o que é isso, foi a seguinte frase que está no filme – Em Busca da Terra do Nunca: Quando achamos um lampejo de felicidade nesse mundo, sempre há os que querem destruir. E isso é um fato? Você já reparou que quando tudo está bem alguém ou algo sempre colabora para o seu fim. Antes fosse a destruição de Shiva, pelo menos saberíamos que recomeçaria, de um outro jeito, mas começaria de novo.
O problema, a meu ver, não é quando outro(a) tenta acabar com aquilo que sentimos, até mesmo porque com todas as forças e energias existentes nesse mundo sabemos que isso pode acontecer. Minha inquietação é: Por que, se já tem gente lutando pra isso, nós ainda colaboramos? O outro querer acabar com a minha felicidade é aceitável, mas eu acabar com a minha própria felicidade é inadmissível! Já não basta às outras forças? Eu tenho mesmo que colaborar com isso?
Esse é o meu problema? Temos que mudar nossa forma de ver as coisas, de ver o mundo, não nos privemo-nos de nada! Vivemo-nos o tudo!! Experienciemo-nos!!!
Ta aí! É isso que vou fazer cada vez mais e mais, não importa as quedas e tropeços. Vou viver! Agora entendo melhor as palavras de um dos últimos profetas de nossos tempos. Há pessoas que simplesmente existem e passam a vida toda sem viver. Qual a graça nisso?
A partir de hoje estou assumindo um compromisso comigo mesmo! Vou viver.. Não importa o que aconteça viverei, cada vez mais... mais... e mais... muuuuuito mais!
A vida realmente é muito curta, isso às vezes nos faz temer, nos faz sentir as piores coisas que as pessoas possam imaginar. Ai, ai... é justamente nesse momento que sinto pena dos covardes, não dos que decidem por algum motivo, encurtar mais e mais as suas vidas, mas sim daqueles que se escondem atrás de máscaras, ternos, carros de luxo, riquezas, pobrezas, desencontros, ilusões... ilusões e desilusões.
A Física Quântica hoje nos diz que nada existe. E isso é muito sério! Tão sério como a ciência consegue nos explicar a origem de tudo: o nada.É verdade, para aqueles que ainda não sabem tudo começou do nada e o nada começou do todo. Quem será o todo então?
Não quero falar sobre o fim da vida, definitivamente não tem nada a ver comigo falar sobre o fim. Até mesmo porque, para aqueles que me conhecem sabe que o que eu gosto mesmo é do início, há... começar... iniciar algo é lindo... mas também admiro os que começam, desenvolvem e concluem. Acho isso uma dádiva! É por isso que sempre me observo, me cobro e peço para não só começar algo, mas para ter a graça de terminar. Que maravilha a obra concluída!
Como seria a vida então?
Acredito que a vida deve ser vivida, experimentada, vivenciada, aproveitada ao máximo, cada momento, cada segundo, cada grão de areia que cai, cada movimento do sol marcado no relógio, enfim, intensamente. Viver intensamente ao meu ver é começar a fazer o que se quer. É ter prazer em poder respirar. É entender que o maior presente que temos na vida é o agora. É ter dignidade de acreditar e lutar por aquilo que acreditamos. É ser coerente e íntegro, não com o outro, mas conosco mesmos, é isso! Não existe ética. O que existe é coerência! Acredito que no momento em que formos coerentes com nós mesmos, automaticamente somos coerentes com os outros, aí, não há necessidade de ética. Não há necessidade de Lei. Não há necessidade de regras. Não há necessidade de se esconder (a não ser que seja por brincadeira).
Vivemo-nos então!
Há... a vida pra alguns também é correr atrás da felicidade. Será que essas pessoas perguntaram-se já, o que é felicidade? Ela vem até nós ou as buscamos? Falando essas coisas lembrei-me de Quintana quando diz que temos que cuidar das flores de nosso jardim para que as borboletas venham até nós. Acredito que essa é a melhor metáfora sobre a suposta felicidade.
Felicidade pra mim é esperança. E esperança é acreditar em algo. Algo que nos surpreenderá quando menos preparados estivermos, acredito que é algo que de repente surgirá em nossa frente, sem nos perguntar se é isso que queremos, se estamos prontos ou se pedimos. Simplesmente vem. E pronto. Acontece!
Sei que ela existe. Pelo menos a minha! Sei porque a experimentei recentemente, não que não tivesse experimentado antes, mas que foi a pouco. Até que parou de ser. Sei disso porque meu coração aflito e ansioso estava tranqüilo. Acho que isso se chama felicidade.
Talvez essa felicidade pode estar em pequenas coisas, pequenos gestos, em poucos movimentos.
A questão que me motivou a escrever essa... esse... sei lá o que é isso, foi a seguinte frase que está no filme – Em Busca da Terra do Nunca: Quando achamos um lampejo de felicidade nesse mundo, sempre há os que querem destruir. E isso é um fato? Você já reparou que quando tudo está bem alguém ou algo sempre colabora para o seu fim. Antes fosse a destruição de Shiva, pelo menos saberíamos que recomeçaria, de um outro jeito, mas começaria de novo.
O problema, a meu ver, não é quando outro(a) tenta acabar com aquilo que sentimos, até mesmo porque com todas as forças e energias existentes nesse mundo sabemos que isso pode acontecer. Minha inquietação é: Por que, se já tem gente lutando pra isso, nós ainda colaboramos? O outro querer acabar com a minha felicidade é aceitável, mas eu acabar com a minha própria felicidade é inadmissível! Já não basta às outras forças? Eu tenho mesmo que colaborar com isso?
Esse é o meu problema? Temos que mudar nossa forma de ver as coisas, de ver o mundo, não nos privemo-nos de nada! Vivemo-nos o tudo!! Experienciemo-nos!!!
Ta aí! É isso que vou fazer cada vez mais e mais, não importa as quedas e tropeços. Vou viver! Agora entendo melhor as palavras de um dos últimos profetas de nossos tempos. Há pessoas que simplesmente existem e passam a vida toda sem viver. Qual a graça nisso?
A partir de hoje estou assumindo um compromisso comigo mesmo! Vou viver.. Não importa o que aconteça viverei, cada vez mais... mais... e mais... muuuuuito mais!
Leandro Garcia Resende